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m bingo em casa,Explore o Mundo dos Jogos Mais Recente com a Hostess Bonita Popular, Mergulhando em Aventuras que Testam Suas Habilidades e Proporcionam Diversão Sem Fim..As divergências entre setores das classes dirigentes do Estado Novo e a crise económica que levou ao fim dos acordos Bretton Woods e que levou à crise petrolífera de 1973 foram uns dos fatores que estiveram no aparecimento do Movimento dos Capitães, mais tarde Movimento das Forças Armadas. Portugal, um país pobre, teve apoio financeiro para a guerra colonial portuguesa dos restantes países pertencentes à NATO, e, sem estes, a guerra nunca poder-se-ia ter estendido por treze anos. A colaboração dos Estados Unidos (EUA) com o Salazarismo fez com que vários oficiais portugueses tivessem treino militar nos EUA e Alemanha Ocidental. A Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), inicialmente treinada pela Gestapo da Alemanha Nazi e pela OVRA da Itália Fascista, passou, nos anos 50, a ser treinada pela CIA. O Estado Novo era uma ditadura corporativista, onde o poder estava concentrado nas mãos de uma pequena e centralizada oligarquia, que era sustentada pelos grandes poderes económicos, a Igreja Católica, e os generais. Os problemas económicos de Portugal eram graves, e o nível de agitação social e política nos meses que precederam o 25 de Abril era alto. Na primeira metade de 1973, a dissidência nas Forças Armadas aumentou, com a recusa de milhares de soldados a fazer o juramento de bandeira. Entre dezembro de 1973 e abril do próximo ano, houve 44 grandes greves, onde, apesar da repressão, participaram cem mil trabalhadores, acompanhados por milhares de estudantes. O sentimento nos militares de que a guerra onde lutavam era uma guerra perdida tornou-se geral, tendo esta causado um grande número de jovens combatentes mortos. A contradição entre os oficiais de alta-patente e os oficiais júniores aumentou. Para aqueles que eram comandados, a autoridade — conservadora, corrupta, incompetente, que buscava unicamente aumentar as suas fortunas e das suas famílias — foi completamente desacreditada. Na mudança do caráter de classe do recrutamento das Forças Armadas, que era historicamente preenchida por filhos de oligarcas, estavam os milicianos, estudantes que foram conscritos e radicalizados nas universidades portuguesas na década de 1960, e que influenciavam os outros oficiais. O serviço militar fora tornado universal, e as fileiras de oficiais foram preenchidas por estes milicianos. Em 1958, as propinas na Academia Militar foram abolidas, tentando combater a diminuição de inscrições, permitindo assim jovens de famílias mais pobres terem uma carreira militar. Deste modo, as entradas, no geral, no quadro permanente de oficiais, eram filhos de famílias pequeno burguesas das províncias. Estes tornaram-se oficiais aquando do começo da guerra colonial, o que correspondia à totalidade da sua carreira, encontravam-se no ultramar a defender a propriedade de uma oligarquia onde não pertenciam, enquanto os oficiais de alta patente que pertenciam à oligarquia ficavam na metrópole. Parte dos oficiais de esquerda com um papel importante no MFA foram formados na Guiné-Bissau. No país, oficiais como Otelo Saraiva de Carvalho entraram em contacto com as obras de Che Guevara, Võ Nguyên Giáp, Mao Zedong, assim como do líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e um dos maiores teóricos africanos — Amílcar Cabral, e Mondlane. Em relação aos guerrilheiros, os oficiais ficaram impressionados com o apoio que a população lhes dedicava, assim como a sua eficácia. Com a diminuição da atratividade da carreira militar, por exemplo, entre 1972 e 1973, houve apenas 72 admissões para a Academia Militar, diminuindo de 257 entre 1961 e 1962.,Ficheiro:Flag of the Gran Colombia (1819-1820).svg|23px Primeira bandeira da Grande Colômbia, entre 1819 e 1820..

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